Ontem, dia 23/05, amargamos a lembrança do que aconteceu há seis anos na Câmara Municipal de Marabá. São lembranças que jamais sairão da memória daqueles que, aguerridamente, têm acompanhado nossas batalhas contra esse gestor reacionário que não sabe negociar.
Na ocasião, acontecia sessão na Câmara municipal para votar um projeto de lei encaminhado pelo prefeito Tião Moranda, o qual reduzia drasticamente direitos conquistados a duras penas pelo SINTEPP Marabá em prol de sua categoria.
Convocados pela coordenação sindical para um ato de protesto no palco da "casa do povo", os trabalhadores e trabalhadoras em educação compareceram em peso e lotaram a plenárias da Câmara.
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| Poster divulgado no pós-massacre. |
Acuado com os gritos de protestos, e temendo uma virada de votos de sua base aliada no enfrentamento cara a cara com os trabalhadores, o gestor municipal resolveu reagir da pior maneira possível: lotou a Câmara com guardas municipais armados de cacetetes, spray de pimenta, bala de borracha e reforçou a segurança com policiais militares do Grupamento Tático.
Mesmo assim, os aguerridos companheiros não se intimidaram e foram pra cima de maneira pacífica, mas firmes na defesa de seus direitos.
A ordem veio de cima, os agentes da guarda municipal desceram a porrada e jogaram pimenta na cara dos profissionais que ali estavam.
Professoras, professores e demais funcionários de escolas que ali estavam foram vilmente tratados, como se bandidos fossem. Muitos tiveram que ser atendidos por paramédicos.
É assim que esse governo age, no pulso firme da brutalidade contra os servidores municipais. Infelizmente, alguns trabalhadores da educação ainda se prestam ao papel de defender esse déspota ditador atacando a instituição que os defende.
O Sintepp Marabá não se intimidou.
De 2017 para cá, muitos Atos Públicos aconteceram e muitos irão acontecer. Fizemos protestos na Sevop, em frente a Prefeitura, nas ruas de Marabá e, inclusive em frente à residência desse prefeito reacionário, tudo para mostrar que estamos dispostos às últimas consequências em defesa dos direitos de nossa categoria.
Veja o que nos foi surripiado na época:
- Perdas que variam até 3.600,00 da carreira.
- O projeto não criou a nova Vantagem Pessoal para assegurar as perdas.
- Retira a gratificação de regência que varia de 700,00 a 800,00 reais e não inclui a Hora atividade.
- Reduz a gratificação dos diretores.
- Reduz as gratificações de titularidade: Especialização: 15% (antes era 25%), Mestrado 20% (anates era de 100%) e Doutorado 30% (antes, 150%).
- Não acumula os adicionais de nível superior e especialização quando sair a ADI.
- Atrela a licença para estudos à obtenção de promoção de especialização, mestrado e doutorado.
- Reduz a gratificação dos professores do Modular da Zona rural com uma perda de mais de 1.200,00 sem contar com a desindexação.
Nesse poste, queremos homenagear a todas e a todos os trabalhadores e trabalhadoras em educação que estiveram firmes naquele dia num ato de confiança em seu sindicato.
O SINTEPP sempre esteve e sempre estará do lado dos trabalhadores e trabalhadoras em educação. E você, de que lado está?
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