quinta-feira, 30 de julho de 2020

AUTORIZADO A DEVOLUÇÃO DO DINHEIRO EM FOLHA SUPLEMENTAR



    AUTORIZADO A DEVOLUÇÃO DO DINHEIRO EM FOLHA SUPLEMENTAR
 
    Informamos aos companheiros que já está autorizada a devolução do dinheiro que foi retirado por engano com a atualização do Sistema da Semad através de uma Folha Suplementar.
    Agora, seguem os trâmites burocráticos para organização do pagamento nos próximos dias da própria Semad.
    Mais um empecilho superado em meio à pandemia. Agradecemos desde já, a confiança e o empenho dos companheiros de base que tem apoiado nossa entidade.


A COORDENACAO

quarta-feira, 29 de julho de 2020

SOBRE OS DESCONTOS NOS CONTRACHEQUES DO SERVIDORES

Caros filiados e filiadas, 


Precisamos urgentemente que o serviodr que se sentiu prejudicado com redução em seus contracheques, encaminhem para para o email wlbezerra@yahoo.com.br ou para o contato 94-991979647 (zap) cópia digitalizada para que possamos analisar o que deixou de ser pago ao servidor. 

Hoje nosso coordenador Geral Everaldo Marinho, juntamente com os Coordenadores Wendel Bezerra e Rones Moraes estiveram na SEMED para buscar informações sobre o que gerou tal redução. 
Como já foi dito em mensagem de áudio de nosso Coordenador Geral, a SEMED informou que já está providenciando  uma FOLHA SUPLEMENTAR para corrigir o que segundo eles, foi um erro ocasionado pelo SISTEMA que gera a Folha. 
No entanto, ainda segundo a SEMED, apenas erros ligados a carga horária paga como extrapolação, gratificação da Comissão de Fiscalização da Gestão Escolar e dois casos isolados de Adicional de Promoção Horizontal deixaram de ser pagos, não sendo isso que está sendo evidenciado pela nossa base. 
Portanto, se vc não está com nenhum dos problemas acima e mesmo assim  teve redução salarial, recomendamos que envie seu contracheque para o email supracitado.

SINTEPP INGRESSA COM AÇÃO CIVIL PUBLICA CONTRA PREFEITURA DE MARABÁ POR ATITUDE ILEGAL DO PREFEITO TIÃO MIRANDA




Caros filiados,



    Mais uma vez ficamos perplexos, mas não surpresos com a capacidade da SEMED e Prefeitura Municipal de Marabá de criar situações inconvenientes e completamente antidemocráticas. 


     A bola da vez é o trabalho remoto. Mas onde está a novidade, haja vista que todos nós já estávamos realizando trabalho remoto?!


      Pois bem, no meio do caminho, todos lembram que a SEMED sem qualquer regulamentação legal, passou a exigir que os professores deveriam, além das atividades de planejamento diário e da confecção das atividades, preencher uma ficha chamada de Instrumento de Acompanhamento das Atividades Dirigidas. 


     Então, quando isso aconteceu, a categoria cobrou do SINTEPP uma posição e nossa coordenação rapidamente reuniu e decidiu convocar a categoria para uma Assembleia Geral, onde se deliberou pela não realização de preenchimento de tal Instrumento de Acompanhamento das Atividades Dirigidas, onde argumentamos que não havia nenhuma regulamentação legal que nos obrigava a preencher tal ficha, haja vista que o TRABALHO REMOTO, desde o primeiro momento, ou seja desde o seu nascimento, vinham sendo regulamentado por resoluções do CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO-CME, o que foi feito através das RESOLUÇÕES 014/2020, 015/2020, 016/2020 E 017/2020, sendo que em nenhuma delas, o tal Instrumento de Acompanhamento das Atividades Dirigidas foi regulamentado. 


   Ocorre que sentido não ter forças para aprovar mais essa exigência no CME, a SEMED atuou nos bastidores, culminando com um DECRETO nº 83/2020 publicado pela Prefeitura Municipal de Marabá, que agora regulamenta o trabalho remoto e exige que todos façamos o preenchimento do Instrumento de Acompanhamento das Atividades Dirigidas, com data RETROATIVA À 24 DE ABRIL DE 2020.


    A orientação do SINTEPP tirada e aprovada em ASSEMBLEIA GERAL foi no sentido de não preenchimento do Instrumento de Acompanhamento das Atividades Dirigidas, conforme já mencionado acima. 


    Neste sentido, entendendo ser um atentado a dignidade de nossos trabalhadores, e considerando que compete ao CME debater e regulamentar o trabalho remoto, a exemplo do que já vinha fazendo, protocolamos na data de hoje a Ação Civil Pública – ACP, nº 0804367-85.2020.8.14.0028, contra a Prefeitura Municipal de Marabá. A ACP será julgada pela 3ª Vara Cívil, que hoje conta com novo juiz titular.

A categoria está de férias, mas juntamente com o nosso setor jurídico, seguimos firmes na defesa dos interesses dos trabalhadores em educação.

Marabá – PA, 28 de julho de 2020.


terça-feira, 28 de julho de 2020

TWITAÇO: VAMOS INUNDAR AS REDES SOCIAIS EM DEFESA DO PISO DO MAGISTÉRIO







Tuitaço #ValorizeOPisoDoMagistério Começou desde as 11 da manhã!

    A Câmara dos Deputados está para votar nesta quarta-feira, 29 de julho, o requerimento nº 108, de 2011 (PL 3.776/2008) que pretende alterar o parágrafo único do art. 5º da Lei do Piso do Magistério (Lei 11.738) e estabelecer o INPC/IBGE como único critério de correção do piso salarial dos/as professores/as da educação básica.

Precisamos nos mobilizar para impedir esse retrocesso!

Participe do tuitaço #ValorizeOPisoDoMagistério HOJE (28), a partir das 11h. Vamos pedir aos deputados/as que retirem o item VII da Ordem do Dia da Câmara dos Deputados, agendada para 29 de julho. E que conversem com trabalhadores/as da educação antes de definirem o índice do Piso.


A COORDENAÇÃO

NOTA PÚBLICA DA CNTE SOBRE O PISO SALARIAL DO MAGISTÉRIO





Piso salarial do magistério sem ganho real compromete a qualidade da educação e a valorização de seus profissionais

   A Câmara dos Deputados agendou para o próximo dia 29 de julho (quarta-feira), a votação em plenário do requerimento nº 108, de 2011, que suspendeu o parecer terminativo da Comissão de Finanças e Tributação da Casa acerca do PL 3.776/2008, o qual pretende alterar o parágrafo único do art. 5º da Lei 11.738 (piso do magistério). O referido projeto estabelece o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC/IBGE como único critério de correção do piso salarial nacional dos/as professores/as da educação básica.

   A forma atual de atualização do piso do magistério está vinculada ao crescimento percentual do valor aluno ano do FUNDEB, sistemática essa que garantiu ganho real ao piso desde a sua implementação. Porém, ainda assim, estudos revelam que a remuneração média dos docentes da educação básica, detentores de diploma de curso superior, representa pouco mais da metade da de outros profissionais brasileiros (não professores) com mesmo nível de escolaridade. Em nível internacional a situação do nosso magistério é ainda mais vexatória e preocupante. A última pesquisa da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, intitulada Education at a Glance, posicionou o Brasil na última posição no ranking salarial do magistério entre as 40 nações e blocos regionais analisados. Em 2019, a média salarial do magistério na OCDE, em início de carreira, foi de US$ 34.943,00, enquanto na Europa foi de US$ 33.871,00, na Alemanha US$ 63.866,00 e em Luxemburgo US$ 79.551,00. No Brasil, nesse mesmo período, a média salarial anual de nossos professores foi de US$ 13.971,00.

    A mesma pesquisa, entre outras, revela que a qualidade da educação está diretamente relacionada à valorização dos profissionais da educação. Os países mais bem posicionados no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) são os mesmos que mais investem no custo per capita estudantil e nos salários do magistério.
O novo FUNDEB, aprovado em 21 de julho último, na Câmara dos Deputados, elevou a atual complementação da União destinada ao Fundo de 10% para 23%. A emenda constitucional também reservou percentuais de subvinculação para a remuneração dos profissionais da educação e aprovou a instituição do Custo Aluno Qualidade como indicador de investimento no nível básico escolar. Trata-se de medidas bastante coerentes frente à necessidade de se elevar o padrão de qualidade com equidade nos diferentes sistemas de ensino do país.
O novo FUNDEB também está em consonância com diversas metas da Lei 13.005, que aprovou o Plano Nacional de Educação 2014-2024, especialmente as que preveem a inclusão e a qualidade estudantil, a valorização dos profissionais da educação e maior investimento nas redes de ensino.

    Neste sentido, estranha-nos o fato de que uma semana após aprovar o novo FUNDEB, a mesma Câmara dos Deputados invista contra a principal política de valorização dos profissionais do magistério.
Se o parlamento, os governadores e prefeitos entendem ser necessário rever o critério de reajuste do piso salarial do magistério, a CNTE espera, ao menos, que os profissionais da educação sejam ouvidos nesse processo de tramitação do PL 3.776/2008. E isso se faz necessário por dois motivos. Primeiro, para garantir o debate democrático sobre um tema de enorme repercussão social (além de financeira). Segundo, porque o referido projeto de lei precede a aprovação do Plano Nacional de Educação e do novo FUNDEB. Em relação ao PNE, a meta 17 prevê equiparar o rendimento médio do magistério de nível básico com o de outros profissionais com escolaridade equivalente. E a política remuneratória do piso do magistério está em consonância com essa e outras metas do PNE.
Dada a envergadura dessa temática e sua repercussão na sociedade, solicitamos a retirada do item VII da Ordem do Dia da Câmara dos Deputados, agendada para 29.07.2020, devendo-se abrir diálogo com a sociedade, sobretudo com as entidades que representam os trabalhadores em educação.

   A CNTE está disposta a dialogar com o parlamento novos critérios de atualização do piso salarial do magistério à luz das novas legislações, das realidades nacional e internacional, dos parâmetros de qualidade do novo FUNDEB e da iminente necessidade em se garantir ganhos reais para a valorização dos/as professores brasileiros/as – não se descuidando, é claro, do equilíbrio das contas públicas.
Em razão de o reajuste do piso do magistério já ter sido divulgado para esse ano de 2020, nada justifica a pressa excessiva em aprovar um projeto extemporâneo e que não atende as necessidades atuais da escola pública brasileira e de seus profissionais.
Brasília, 27 de julho de 2020

Diretoria Executiva

 

INFORMATIVO: SOBRE ATUALIZAÇÃO DO SISTEMA DE PAGAMENTO






   A Secretaria Municipal de Educação (SEMED) e Secretaria de Administração (SEMAD) nos informaram que ocorreu um problema quanto à atualização do sistema de pagamento da folha salarial que atingiu indevidamente cerca de 100 servidores.

    Infelizmente, uma pequena parte foi atingida e a secretaria segue imprimindo os relatórios para reparar o dano. Os descontos no total giram em torno de 50 mil reais.

    Seguimos aguardando, e logo mais publicaremos mais informes.

 A COORDENAÇÃO


INFORMATIVO RÁPIDO


RESISTÊNCIA FEMINISTA NA EDUCAÇÃO! MACHISTAS NÃO PASSARÃO!


segunda-feira, 27 de julho de 2020

OS APRENDIZADOS DA PANDEMIA!



      A nível mundial estamos vivendo um tempo de crise nunca vista antes, pois a crise não é somente política mas global com transformações e desdobramentos em todos os segmentos da sociedade. Podemos dizer, que o mundo não será o mesmo e os indivíduos também não. 

     Sobre o tocante do ser humano, a Pandemia tem nos trazido felicidades e tristezas, como uma via de mão dupla ou uma faca de dois gumes evidenciando a preocupação sobre a proteção da população sem destruir a economia. Nessa empreitada, os indivíduos se reinventaram em casa, mudando objetos de lugares, jogando tralhas fora que fazem parte de um passado que já não servem mais, construindo coisas novas, criando novidades, convivendo mais tempo e horas com a família e conversando sobre coisas simples da vida.

       Claro, que de vez em quando, rola uma briga pelos indivíduos estarem muito tempo em casa confinados, pressionados e tensionados com o isolamento social, uma vez que temos milhares de famílias que mesmo com o relaxamento das medidas de livre circulação das pessoas, optaram por se manterem em casa, até a tão sonhada chegada da "tal" vacina.
  
       Neste novo momento, há mudança de todo jeito. Gente que ficou mais bondosa e amorosa e outras se transformaram em ruins e individualistas. De fato, esta Pandemia mostrou a outra faceta dos indivíduos, partidos, correntes partidárias, parlamentares, posições no congresso, mas também mostrou muita gente habilidosa e com grandes talentos artísticos. 

        Esperamos tirar grandes aprendizados deste momento e também saber diferenciar, quando o governo realmente quer proteger a população ou quer somente uma população que consuma os bens e serviços daquele município. Localidades que muitas vezes, que não tem serviços e atendimentos de saúde suficientes.

       A reflexão sobre os aprendizados da Pandemia vale para todos os espaços e horizontes compostos na sociedade atual que diretamente estamos inseridos neles.

#FICA EM CASA#
#VIDA, NÓS SÓ TEMOS UMA#

A COORDENAÇÃO

EDUCAÇÃO É RESISTÊNCIA! NINGUÉM LARGA A MÃO DE NINGUÉM!



    A Pandemia que destrói famílias e ceifando vidas continua assolando o mundo.Os dados são impressionantes, pois já contam com 15.536.712 casos de infectados por Covid-19 ao redor do planeta, que resultaram em 631.499 mortes. No Brasil, já são 2.442.375 casos infectados e 87.618 mortes. O nosso Estado do Pará registra 148. 823 casos infectados com 5.729 mortes relatadas, sem contar as mortes que não estão computadas e omitidas pelos governos.

     Sabemos que a Economia tem recebido uma preocupação exacerbada na corrida incansável para furar o bloqueio inicial das medidas de protocolo e para manter a abertura de vários locais e estabelecimentos comerciais. O mesmo modelo desastroso tem sido adotado em vários governos estaduais e municipais na reabertura de praias, balneários, clubes, restaurantes e academias. 

       Esse novo momento, traz junto consigo uma nova e segunda onda de infecção, onde podemos perceber que vários governos, como é caso de Marabá, tentam jogar a culpa para a população que não tem seguido as orientações de distanciamento social e utilização de equipamentos de proteção. E, porque liberaram os espaços, então?

      Onde estão os verdadeiros culpados pelo adoecimento da população? Realmente, temos tirado muitas lições deste período pandêmico e catastrófico. Como, tudo na vida é um aprendizado, devemos observar os passos dos governos para não reproduzir o discurso do governo "que a pandemia já passou e que está tudo bem." 

        Até o momento, não ocorreu reunião do Conselho Municipal de Educação deliberando pelo retorno das aulas em meio à Pandemia, caso aconteça, convocaremos Assembleia Geral para informar e deliberar os encaminhamentos junto à categoria.

 Sejamos firmes e resistentes na luta pela preservação de nossas vidas e pela proteção de nossas famílias. Que nossa base comece a se preparar para resistir e não retornar as aulas em meio à Pandemia.

#SEM VACINA, SEM RETORNO!#

A COORDENAÇÃO
      
       

SINTEPP MARABÁ: INFORMATIVO SEDE CAMPESTRE


 

   É de conhecimento de todos que ainda estamos vivendo o período de Pandemia pelo Covid-19 que assola o mundo, onde os pesquisadores correm dia e noite à tentativa de descobrir a cura e desenvolver a vacina para toda sociedade.

   Em meio à essa Pandemia, há diversos setores da sociedade que defendem a tese da reabertura gradual de vários espaços, como praias, restaurantes, balneários, lojas, escolas e etc, com o destaque de medidas de protocolos para garantir a segurança, no entanto tais formas de aferir esta proteção não tem correspondido fielmente ao controle.

   O que temos visto, é um número oscilante que vai e vem, sobe e desce de novos infectados e mortes no país e em nosso município. Esse platô de efeito bumerangue se explica quando o país atravessa uma das maiores crises políticas e sanitárias da história brasileira, com a chegada do fascismo ao poder, com o Presidente Bolsonaro.

   Falhas graves na condução do processo da Pandemia, com demissão de Ministros da Saúde, mudanças bruscas e orientações desencontradas entre Estados e Municípios nas medidas de seguranças têm aumentado vertiginosamente os acometidos pelos Covid-19. 

    Por todo o exposto, a Direção do Sintepp Marabá deliberou pela manutenção do fechamento da Sede Campestre, tendo em vista que é um espaço de lazer, aglomeração de pessoas e livre circulação. Não podemos compactuar com a reprodução livre e perigosa do vírus.

     Estamos todos torcendo para sair desta situação o mais breve possível.

Gratos pela compreensão.


A COORDENAÇÃO





quinta-feira, 9 de julho de 2020

OS PROTOCOLOS E MEDIDAS DE SEGURANÇA TERÃO CONDIÇÕES DE BARRAR O COVID-19 NO RETORNO DAS AULAS PRESENCIAIS?


OS PROTOCOLOS E MEDIDAS DE SEGURANÇA TERÃO CONDIÇÕES DE BARRAR O COVID-19 NO RETORNO DAS AULAS PRESENCIAIS?

    A nível nacional, o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou nessa terça-feira, 7 de julho, um novo parecer com orientações para a volta da aprendizagem no ambiente físico para as aulas presenciais. O documento, elaborado pelo órgão, traz recomendações para as escolas brasileiras, em geral, como a observação dos protocolos sanitários nacional e local, capacitação de professores e colaboradores, acolhimento da comunidade escolar e cuidado com as questões socioemocionais dos alunos, e o planejamento das atividades de recuperação dos estudantes. Além disso, o CNE ainda alerta sobre a importância da flexibilização acadêmica, regulatória e da frequência escolar, que inclui a possível extensão do ano letivo para 2021 e ações para evitar o aumento da reprovação dos alunos.
   Os protocolos propostos para o possível retorno não garantem segurança nenhuma da não transmissão do vírus no ambiente escolar, comunidade e famílias. Temos como exemplo a França que determinou o retorno das aulas e com uma semana de atividade presenciais tiveram que suspender as aulas novamente, já a Coreia do Sul, foi muito pior porque abriu as escolas e em poucas horas se viu na obrigação de suspender as aulas novamente.
    É bem verdade, que vários setores querem debater o “retorno seguro” para redistribuírem a responsabilidade caso aconteça uma tragédia, com uma nova onda de infecção do Covid-19 que podem ceifar as vidas de muitas pessoas. Vários órgãos e instituições são chamados, neste momento, para pensar esse retorno seguro, mas não garantem o mínimo de infraestrutura no ambiente escolar. Somente os trabalhadores que estão no chão da escola sabem que a Secretaria Municipal de Educação de Marabá não envia nenhum pano de prato para enxugar as loucas, quem dirá, Álcool em gel, seria um luxo chegar realmente nas mãos dos agentes de portaria que até hoje estão lá na escola esquecidos sem material de proteção.
    A incapacidade da Semed é tão grande que não consegue sequer organizar uma planilha de pagamentos dos atrasados que deve aos trabalhadores em Educação para apresentar para categoria, segue perdida e congelada na administração. O departamento de Ensino segue cobrando uma ficha, mas várias escolas de forma correta não elaboraram porque não compete aos professores tal demanda de trabalho, mas sim ao próprio departamento, que na sua precipitação, falava nas atividades remotas para abater nas 800 horas, deixando os professores extremamente estressados com a cobrança indevida, e agora a Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória que desobriga as escolas de cumprir os 200 dias letivos e também as 800 horas para Educação infantil. A pressa é inimiga realmente da perfeição, tanto que a realidade derruba mais uma vez a fantasia, tendo em vista que não precisava dessa cobrança inoportuna, mas sim de paciência e bom senso.
    O bom senso tinha de ser tratado como um critério importante, pois qualquer decisão do Conselho Municipal de Educação e Secretaria Municipal de Educação sobre o retorno em meio à uma pandemia é um risco à saúde dos profissionais da educação e das crianças e familiares, especialmente as que pertencem ao grupo de risco, como idosos e portadores de doenças crônicas.
    Toda e qualquer responsabilidade deve ser dos órgãos públicos, políticos e cargos de confiança que começaram a desenhar no papel um “possível retorno fantástico e seguro das aulas presenciais”, como se os “protocolos criados” tivessem alguma forma mágica de barrar o Covid-19.
   Por isso, devemos nos manter em alerta para prepararmos nossa carreata em forma de protesto nas ruas de Marabá contra o Retorno das Aulas e Por Amor a Vida! Além disso, cobrar as dívidas que o prefeito Sebastião Miranda nos deve e já está caducando, com Vale alimentação sem reajuste, promoção horizontal e progressão sem pagamentos, Piso de 2016, Piso de 2020, Escala 12x36 desumana com a mulheres e perdas salariais.

# Diga NÃO ao retorno das aulas presenciais!
# Diga NÃO para imprudência e falta de respeito!
# Diga NÃO ao Covid-19 e aos defensores governistas das aulas presenciais!
# Diga SIM à proteção familiar!
# Diga SIM à vida!
# Diga SIM à você! As nossas vidas importam!

A COORDENAÇÃO


LINK DO PDF:


quinta-feira, 2 de julho de 2020

Trabalhadores em educação votam em assembleia pelo não retorno das aulas presenciais no mês de agosto de 2020


Caros Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação,
Estudantes e Comunidade em geral,


Ontem, dia 01 de julho de 2020, nossa categoria deu um verdadeiro show de unidade e, principalmente, de solidariedade e amor a vida. Isso mesmo, foi por este intenso amor, respeito e empatia que decidimos pelo não retorno às nossas atividades escolares enquanto não houver a garantia de segurança à vida e à saúde dos trabalhadores em educação, dos alunos e de toda comunidade escolar que será diretamente afetada com o retorno precoce das aulas. 

A proposta do Secretaria Municipal de Educação e do Governo Municipal de Tião Miranda é pelo retorno das aulas presenciais já no mês de agosto. Portanto, perguntamos: quem será responsável por nossas vidas, pela vida dos alunos e seus pais?! 

A Secretaria de Educação fez compromisso de debater um plano estratégico de retorno com o SINTEPP e com Câmara Municipal, fato que ainda não aconteceu, e na contra mão, tem exigido das escolas a aprovação em reunião com os servidores para fazer uma falsa afirmação de que os trabalhadores concordam com o retorno. 

É verdade, tem servidores que são favoráveis ao retorno, porque não possuem a capacidade de se por no lugar dos outros! Não conseguem sentir o sofrimento dos amigos e pessoas que morreram para essa doença maldita.  
O SINTEPP seguirá junto com a categoria, do lado certo da história e não se curvará a qualquer tentativa de por em risco a vida dos nossos trabalhadores e estudantes. Por isso, seguimos firmes e contrários ao retorno das aulas em agosto de 2020. Sendo essa a postura que defendemos em ambas as redes: municipal e estadual de ensino. 

Marabá - PA, 02 de julho de 2020. 

A Coordenação.