sexta-feira, 10 de maio de 2019

INFORMATIVO DA EDUCAÇÃO


    Hoje, ocorreu no Cine Marrocos assembleia geral unificada com as categorias do SINTEPP, SERVIMAR e SINTESP, para debater e encaminhar as seguintes pautas: 1- Data Base do Reajuste Salarial de 2017, 2018 e 2019 para o nível médio, superior, motoristas e operadores de máquinas pesadas; 2- Reajuste do Vale alimentação de 2016, 2017, 2018 e 2019; 3-Plantões e Horas Extras atrasadas;4- Correção do cálculo do adicional noturno;5- O que houver.

   No início da assembleia as entidades foram chamadas para compor a mesa e para surpresa do Sintepp, o vereador Gilson Dias, persona non grata na educação foi chamado para compor a mesa e o plenário começou a questionar. Logo, depois que as entidades pontuaram os informes sobre as reuniões que ocorreram com o governo para debater o reajuste do nível médio e visa vale, o Sintepp, se manifestou repudiando a presença do vereador na mesa do evento que estava debatendo os direitos que estão sendo cerceados pelo Governo Sebastião Mirando e o vereador Gilson Días ajudou ainda mais a retirar os direitos, quando votou na reformulação que retirou parte dos salários dos educadores. 
    

   Logo, depois as falas foram abertas para o plenário e mais dois vereadores chegaram ao evento: Márcio do São Félix e Cabo Rodrigo. Vários servidores criticaram a presença dos três vereadores, pois os mesmos não tem moral para participarem de uma assembleia dos trabalhadores porque não encabeçaram nenhuma luta em prol das categorias. É sempre bom lembrar, que o período eleitoral está chegando e os políticos de plantão começam a caça aos votos.

   Os nobres edis, tentaram suavizar suas falas, no sentido de dizer que estão ali para defender e se solidarizar com os trabalhadores. Alguém, acredita nesse papo murcho e derretido? O Sintepp, passou 3 meses andando dentro da casa ouvindo que os mesmos não iam votar em nada que retirasse direito, e o final da história foi outra, até a polícia foi chamada para bater nos educadores com spray de pimenta na cara.

    No dia 23 deste mês de maio, a educação completa 2 anos de salário cortado pelo Prefeito Sebastião Miranda e os 17 vereadores da Câmara, onde ocorreu um processo totalmente dolorido para os trabalhadores da Educação e os vereadores foram lembrados que sempre estiveram nos últimos dois anos e meio do lado do Governo Sebastião Miranda na votação de projetos de retirada de direitos e só não votaram pelo fim da licença prêmio em agosto de 2017 porque a categoria lotou o plenário e o prefeito retirou o projeto da casa. 

    Os políticos podem participar das atividades das categorias, desde que sejam realmente lutadores e encabecem as pautas de nossa categoria frente à conjuntura de retrocesso. Políticos que se aliam ao governo, que tem duplo discurso e não possuem caráter, não merecem nosso respeito. Nossa categoria tem amadurecido muito nos últimos anos, principalmente, quando tratamos da política em uma era dos retrocessos de Tiãos, Barbalhos e Bolsonaros da vida.

    Estamos em maio de 2019, e o Governo já prepara cortes na carreira dos trabalhadores da Saúde, e temos plena convicção que os três vereadores votarão a favor do governo mais uma vez e contrário aos trabalhadores.

     Os nobres edis se retiraram antes de finalizar a assembleia para o bem de todos, porque faltou óleo de peroba para os três. Assim, a assembleia encaminhou o Ato do dia 15 contra os cortes do governo Bolsonaro na Educação em frente à Prefeitura de Marabá, Audiência Pública na Câmara dia 22/05 e nova assembleia no final de maio, após nova negociação quando o governo fechar a prestação do quadrimestre, pois até o momento não houve avanços.

A CATEGORIA ESTÁ DE OLHO VIVO! VAMOS REORGANIZAR NOSSAS BASES!

 A COORDENAÇÃO

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