segunda-feira, 17 de junho de 2019

SINTEPP REIVINDICA CLIMATIZAÇÃO NAS ESCOLAS

  


 O processo de climatização das escolas da rede municipal de Marabá parece ser um sonho para alguns e um projeto real para outros. 

   É difícil ver algumas escolas da rede municipal sem receber nenhum investimento, outras recebendo 100% de investimentos e as demais recebendo 70%. Por que será que algumas são agraciadas na sua totalidade e outras não?

  Por que algumas escolas parecem ter prioridade e outras há discurso de limitações no esboço do projeto arquitetônico?

  Defendemos que todas as escolas devem receber 100% de estrutura, reforma, construção, ampliação com novas mobílias e acervo pedagógico e bibliotecário inovadores com direito à climatização por estarmos em uma região extremamente quente, além de que este tema é parte das melhorias das condições de trabalho e aprendizado.

     Ao percorremos várias escolas constatamos ainda que o governo não se interessou no processo da climatização das escolas, tendo em vista que este, melhoraria e muito as condições do ensino e aprendizagem dos alunos e dos professores. Assim, indagamos, do que adianta, entregar uma estrutura nova com um calor escaldante nas salas de aula, espremidos como se fosse em uma lata de sardinha sem central de ar, sob a justificativa de não aumentar os gastos com a energia elétrica??? 

     Os professores que estão lotados nesses espaços estão revoltados, pois além de não haver valorização profissional, o governo vem entregando espaços sem climatização.

     Observem que nos dias 04 e 05 de abril deste ano o governo inaugurou as escolas NEI Arco Íris na velha Marabá com adequação e ampliação do projeto e ampliação, já climatizada anteriormente. Na Nova Marabá o Colégio Militar Rio Tocantins totalmente climatizado e a construção do NEI David Abreu sem nenhuma climatização no KM 07. Porém, tem disponibilizado várias centrais de ar para outras escolas, a exemplo da Escola Nossa Senhora de Fátima e Tancredo Neves entre tantas outras que tem recebido a climatização.

    A Escola Odílio Maia encontra-se em reforma junto com a Escola Jonatas Pontes Athias, porém sem o processo da Climatização no Projeto, além de que em algumas escolas, as reformas são basicamente pinturas, troca de alguns forros, conserto de ventiladores, cadeira e instalações elétricas. 

   Entre as abastadas e as empobrecidas reivindicamos um melhor tratamento às condições de climatizações para todas como forma de desenvolver as atividades pedagógicas, pois a temperatura em estudos comprovados, alteram o humor, a concentração e a saúde dos alunos e professores.

 O Prefeito e os Vereadores trabalham com ventiladores, centrais de ar ou sem nenhum dos dois equipamentos como alguns professores? 

    O Prefeito precisa entender que estudar todos os dias já exige naturalmente um maior esforço intelectual, com atenção, foco e concentração dos professores e alunos e quando o espaço não está em condições adequadas de temperatura tranquila gera desconforto total, indisposição, irritação, nervosismo, falta de ar, tonturas, dor de cabeça com alterações contínuas de pressão alta e baixa, sem falar no excesso de sudorese humana em único espaço. 

    Segundo o grupo DN Qualindoor da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) que realizou um estudo acerca deste tema, detectou que a má qualidade do ar interno, reduz 15% a capacidade de aprendizado. Por isso, se faz necessário, entregar uma escola para uma comunidade com sua obra completa, incluído as centrais de ar. Isso trará os seguintes benefícios: conforto e bem -estar, concentração, mais saúde, redução de faltas, melhor desempenho e prazer ao estudar. 

   Com este objetivo, convidamos as comunidades para estarem na Câmara dos Vereadores, na próxima quarta feira (19) para debater e cobrar o processo de climatização das escolas citadas no documento abaixo.

#PELA CLIMATIZAÇÃO NAS ESCOLAS! JÁ!

A COORDENAÇÃO






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