Marabá, uma cidade relicária, linda e rica em arrecadação, que está entre as 100 cidades mais afortunadas no Brasil. Celebra recordes na captação de recursos públicos, mas pobre em desenvolvimento e investimento humano. Bate recordes de desemprego, exploração do trabalho do funcionalismo público, perseguição e exoneração.
O governo atual bate os piores recordes em tratamento humano em todas as áreas. A cobrança ao trabalho com as novas plataformas políticas do governo é rigorosa, porém carente em reconhecimento de garantia dos direitos com valorização profissional. O funcionalismo público amarga os salários congelados na geladeira, mas as viagens e os salários de quem compõe o governo encontram-se em dias.
A reclamação do funcionalismo público explorado em Marabá é geral, pois temos um gestor político que gosta de ser chamado de bom administrador de recursos, quando na verdade é um explorador do trabalho humano. Tendo em vista que, a Mais-valia referente ao trabalho em Marabá tem uma disparidade enorme entre o salário pago e o trabalho produzido, como podemos sentir nos locais de trabalho, a exemplo de Parauapebas, que está entre as cidades mais ricas junto à Marabá e paga um vale alimentação de R$ 750,00, além de ter 25% de hora-atividade enquanto que, em nossa rica cidade, se paga apenas 224,00 há 4 anos e 5 meses. Em Marabá, o Prefeito fez foi entrar com uma Ação no Tribunal de Justiça do Estado para não pagar o nível superior dos professores.
Até Janeiro de 2019, o governo ainda estava disposto, no sentido de dialogar sobre os pagamentos de atrasados, porém agora não sinaliza para pagamento de nenhum atrasado. O Prefeito foi até a Câmara dos Vereadores para dizer que não tem recursos, mas todos sabem que tem e as contas tem fechado no azul, tanto prova disso que tem sobrado dinheiro para investimento de obras na cidade.
Não há avanços e como prova de mais uma precarização, o governo instaurou um decreto de nova jornada na escala 12×36 para os agentes de portaria, pensando apenas em enxugar recursos, mas não pensou nas condições em que as mulheres foram submetidas sem proteção e segurança no novo formato de trabalho precário.
Hoje, a prefeitura tem se mantido na faixa de 48% de gasto com pessoal, posicionando-se na no ponto mais baixo da Lei de Responsabilidade Fiscal e é por isso que estamos com os salários achatados e vale alimentação congelado.
Com esse sentimento fomos à Câmara dos Vereadores exigir urgentemente reajuste real dos salários e do vale alimentação. Não podemos ficar com os salários congelados por 4 anos e o prefeito precisa cumprir com suas responsabilidades e a sua função não é somente pintar escolas e reconstruir praças, é também solucionar os problemas e encaminhar as demandas.
Com isso, propusemos junto à Câmara dos Vereadores:
- Uma frente parlamentar em defesa da recomposição dos salários do funcionalismo municipal e vale alimentação!
- Parecer Jurídico da Casa sobre a promoção com o adicional dos professores que são nível médio para nível superior que está no novo PCCR e o governo se nega a pagar!
- Decreto legislativo para derrubar o Decreto da famigerada escala 12x36 que coloca as mulheres em situação de risco!
Sigamos lutando contra qualquer tipo de exploração e perseguição e construindo a Greve Geral do dia 14/06 contra as reformas do Governo Bolsonaro!
A COORDENAÇÃO
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