Greve na Educação: “Não é justa”, diz mãe de aluno
A greve na educação, deflagrada
nesta segunda-feira (27) em Marabá, divide opiniões de educadores e
alunos das escolas municipais, onde alguns estabelecimentos aderiram e
outros não.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Ilan Rodrigues Jadão,
localizada na Folha 18 é uma das que não aderiu à greve. “Fizemos uma
reunião com professores e decidimos por maioria que a greve não estava
em nossos planos”, disse a diretora da escola, Francisca Arlete, que
particularmente se disse contra a paralisação.
Já o colégio Jonathan Pontes Athias , na Folha 22, é uma das
escolas que aderiram à greve geral por tempo indeterminado para debater
os pontos contestados pela coordenação do Sintepp em Marabá.
Apesar de entender a vontade da maioria que optou pela greve, Sheila
Luiza, diretora da escola Jonathan Pontes Athies, se disse contrária à
greve. Ela acha que, mesmo sendo uma reivindicação justa, é preciso mais
diálogo entre as partes. Fica claro que a paralisação só prejudica o
ano letivo.
“Estaremos prejudicando o ano letivo de mais de 970 alunos, fora as
reservas”, disse Sheila, que é responsável pelos três turnos do Ensino
fundamental daquele estabelecimento.
A mesma opinião é compartilhada pelas diretoras Hosana Vieira da
Silva, da escola Judith Gomes Leitão e Nilva Maria Américo Gomes, da
escola José Mendonça Vergolino. Ambas, consideram que não há nada de
errado em reivindicar, mas são contrárias ao movimento por entenderem o
prejuízo causado aos alunos.
“Nosso calendário precisa ter 200 dias letivos. O simples fato de
termos adiado de 20 para 27 de janeiro o início das aulas, já tornou o
calendário mais apertado. Agora, com a greve será ainda mais
complicado”, disse Hosana ao lembrar os danos causados ao aprendizado
pelo movimento.
Na escola João Anastácio de Queiroz, na Folha 16, os pais que
estiveram ali esperando pelo primeiro dia de aula se mostraram
contrários à greve.
Dona Maria de Jesus da Silva, lavradora, mãe de dois alunos daquela
escola, não gostou nada de saber que as aulas ainda estão sem data para
iniciar. “Não acho justa a greve, apesar de concordar que o professor
ganha muito pouco”, disse a mãe.
Domingos Alves (49), marido de dona Maria de Jesus, também comentou a
decisão dos professores. “Concordo com a luta para que os professores
ganhem melhor. O problema é que isso vem de muito tempo, não é culpa
desse governo”, foi enfático o lavrador. (Texto: Célio Sabino/Fotos: Dinho Aires).
2 comentários:
Pelo Jeito, os novos diretores, na sua maioria, estão rezando direitinho a cartilha da SEMED. Parabéns, estão saindo melhor do que a encomenda.Só não esqueçam que dois anos passam tão rápido.
Boa tarde.
Fiquei perplexa quando li a falta de veracidade da publicação, sem contar com a falta de qualidade na construção do texto.
Sobre a veracidade, afirmo que a frase “Estaremos prejudicando o ano letivo de mais de 970 alunos, fora as reservas” não é de autoria minha, mesmo que nem falamos sobre alunos.
Quanto à qualidade, posso citar a Manchete da matéria com minha imagem em destaque, deixando o texto sem coerência, entre outros.
Desta forma, fica difícil acreditar numa imprensa que põe fala que não existe e não sabe construir seu texto, onde fica a credibilidade e a ética?
Colegas, minha progressão já fez um ano que dei entrada..Rsrs... convenhamos!!
Professora Sheila Luiza
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