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SOMOS A RESISTÊNCIA!!! |
A prefeitura municipal de Marabá anunciou para a próxima sexta-feria, dia 30/05, o pagamento dos servidores municipais. O que normalmente é comemorado pelos trabalhadores, no entanto, dessa vez, para os servidores da educação o anúncio tem um sabor amargo de desconto. O mísero aumento de 5,5% do piso salarial do magistério prometido não veio, mas as faltas pela luta legítima da classe trabalhadora, essas, vieram, e com grande alarde do prefeito nas redes sociais.
Numa primeira análise, é importante destacar que a extrema direita, a qual o prefeito de Marabá se alinha, tem um projeto para educação: expoliar para privatizar, ou seja, deixar o serviço público tão precarizado, para justificar a sua militarização e/ou a sua entrega ao capital financeiro.
Como exemplo dessa política nefasta, pode-se citar o estado de São Paulo, unidade federativa mais rica do Brasil, antagonicamente, com o professorado recebendo um dos piores salários do país, senão o pior. Lembrem-se de que esse estado é um dos mais bolsonaristas, governado por um bolsonarista de extrema-direita. Portanto, não há de se esperar figos desse abrolho plantado aqui na prefeitura, pois é fruto da mesma semente.
No que diz respeito ao aumento do piso salarial de 5,5%, decidido unilateralmente pelo prefeito, estranhamente não teve o Projeto de Lei enviado a tempo para a aprovação da Câmara Legistiva, por isso não virá nesse pagamento referente ao mês de maio. Isso soa com um gesto punitivo, pois as faltas vieram.
Sobre a forma de cálculo dos descontos das faltas dos servidores que aderiram à greve, o que ficou claro é que a prefeitura está descontando 3 dias de greve. Nesse entendimento, para saber se os descontos condizem com o que foi efetivado no contra-cheque, uma forma bem simples é: dividir o valor do salário bruto pela carga-horária do professor, para se chegar ao valor da hora-aula, em seguida, multiplica o valor da hora-aula pela quantidade de aulas que o professor teria nos dias parados, independente de ser professor regente ou coordenador pedagógico, ou orientador escolar.
Estava sobre a mesa do prefeito a possibilidade de não descontar, conforme orientação da própria Procuradoria Geral do Município, PROGEM; mas, optou pelo desconto para mostrar quem manda.
Sabemos que por trás dessa atitude de enfrentamento nada velada do governo, está a intenção de desmoralizar o sindicato que mais fez enfrentamentos aos gestores em toda a história do município. Isso, pois, desmoralizando o sindicato, desmobiliza-se a sua base, como consequência disso "abre-se a porteira" para toda ordem de repressão e retirada de direitos.
Por outro lado, o SINTEPP avalia que a tresloucada atitudo do atual gestor, prometendo e não cumprimdo, poderá ter um efeito reverso ao que ele espera. Se ele considera a possibilidade da coordenação sindical recuar e se calar, deixando de mobilizar a sua base, é porque ele desconhece os mais de 40 anos de historia de SINTEPP.
Nenhum governo vai nos intimidar! Não recuaremos da luta!
"O SINTEPP somos nós, nossa força, nossa voz!"